terça-feira, 31 de março de 2009

A Verdade sobre Reuniões (pela Sobrancelha do Dr. Albieri)


Hoje eu e o Marcel fomos visitar um cliente. Enquanto aguardávamos na recepção, percebi um fio de sobrancelha espetado e cumprido no meu amigo. O fato me incomodou.

Primeiramente, tentei conter sua rebeldia, mas em vão. Depois, parti para algo mais violento. Agi como uma pinça cega e três tentativas frustradas de arrancá-la me fez desejar ter uma escovinha umedecida em gel para arar todo o inconveniente. Comecei a encontrar outros pêlos estranhamente conectados ali, e agora, já não era mais um fio rebarbativo e sim um ser vivo: A Sobrancelha do Dr. Albieri.

Alah que eu estava com meu amigo! Pude compartilhar o personagem e também a vontade de rir muito pelo fato ocorrido. Logo depois, nossa cliente nos chamou para a reunião. Uma reunião rápida, objetiva e bastante construtiva. Adoro este tipo de encontros. São extremamente raros e vai muito da personalidade dos participantes.

A maioria das reuniões são infinitas, daquelas que você tenta tratar com objetividade os temas pautados, mas que o resto dos participantes fazem questão de te sabotar. Sinto falta de ar em eventos como este, onde o tempo é desprezado e tratado como algo sem importância. Parece uma festinha forçada. Parece que estamos ali para brincar, ou então que estamos ali por castigo. Passa a impressão de que nunca mais sairemos daquela sala cheia de pessoas atoas, que não tem mais nada para fazer na vida a não ser aquela reunião ali.

Muitas vezes também, são pessoas cotós, sem iniciativa e egoístas, não permitindo que nós usemos nossos pulsos e definamos os pontos a discutir. Deus me defenda OU! Isso é puro pé peludo!

Mas a Sobrancelha do Dr. Albieri estava ali para me informar cientificamente de que as pessoas que se comportam com alegria ao participarem efetivamente de reuniões desse nipe, são criaturas carentes. Humanos que realmente fazem questão de estarem ali, naquela sala com você e talvez com mais outros seres com a mesma intenção de abraçar a falta de objetividade. Todos tentando te fagocitar.

Se tiver uma apresentação então... É um verdadeiro show! Bravo! Ou talvez, estarão ali em busca de um afago do cafezinho e do acalento de um pãozinho de queijo gentilmente servido já prevendo a extensão da reunião.

Sim, guloseimas em reuniões causam um primeiro impacto positivo. “Nossa, que delícia! E eu estou morrendo de fome, não deu tempo de comer nada antes de vir, que bom”! Ledo engano. Não se deixe enganar! São artimanhas que os cotôcos usam para te prender, já que não possuem pulsos e muito menos mãos. Nada será definido. Você perderá seu precioso tempo naquela tarde. Nada será resolvido! E se um dia você conseguir se deslocar daquela sala, você precisará correr com várias pendências e talvez seja prejudicado com algum detalhezinho em alguma planilha, que você não se lembrou devido à correria. Tudo por causa daquela reunião idiota e sem fim.

A Sobrancelha do Dr. Albieri nadava na razão. Com seu olhar crítico me informou que tudo isso não passa de carência. Vivemos em um mundo sombrio e nem sempre as pessoas são legais e possuem amigos para sentar em um butequinho sem compromisso pra dar uma quebrada. Ainda bem que eu os tenho!

Obrigada amigos por existirem. Obrigada Sobrancelha do Dr. Albieri, por me mostrar a verdade e me lembrar de que devo tomar cuidado para não me tornar uma pessoa frágil, faminta e com tempo para desperdiçar em busca de reuniões infindáveis.

domingo, 29 de março de 2009

Feng Shui no Lala Lar

Quando a Lavínia se mudou para seu novo apartamento, comecei a chamá-lo de Lala Lar. Às vezes jogávamos nossos corpinhos lá para beber e descontrair.

Uma vez, fomos Eu, Pio, Carola e Lívia para o Lala Lar. Ficamos por lá, dividindo a sacadinha com a vodka. Quando estávamos quase indo embora, o Xapéu ligou avisando que estava a caminho. Acabamos pedindo mais bebida para gente. Não seria justo ele chegar e não ter companhia para beber.

Pouco depois, a Lívia e a Carola foram embora. A Lala, apesar do sono e da prova na faculdade do dia seguinte, enfrentou bravamente mais alguns minutos. Por fim, se entregou ao Grau e ao Morpheu e nos deixou lá, com a missão de fechar a sacada e deixar a chave em lugar visível e seguro no momento de nossa fuga.

Plim, zero de desconfiômetro. Afinal, estávamos em casa. O Lala Lar era como sua dona, possuia um coração imenso, praticamente sofria com a doença de Chagas em estado avançado. Coração Gigante! Logo, permanecemos, sem compromisso. Já era umas três e algo da madrugada quando o Xapéu teve a brilhante idéia de fazer um Feng Shui no local. Eu e o Pio concordamos imediatamente. Claro! Super a favor de ajudar a circulação dos prótons do ambiente!

Eu e o Xapéu ficamos com a sala de jantar e sala e o Pio cuidou das releituras das fotos que estavam expostas nos porta retratos.

Praticamente trocamos os ambientes de lugar. Construímos novos móveis, feitos com revistas e almofadas e remodelamos as cadeiras e sofá. Eu dei um jeito em qualquer objeto que estava acima da minha cabeça. Como eu era a menor da turma presente, me considerei referência para isso. Desci tudo! Qualquer bibelozinho, enfeitezinho e até quadro, foi transferido para locais abaixo do meu campo de visão. Super ajudou a circular a energia.

As releituras das fotos ficaram ótimas! Faltou fôlego para rir mais ainda do tanto que o Pio pegou o espírito das fotos com a técnica “Bic em Folhas Pautadas”. O avô da Lavínia era praticamente sósia do Mun Ra. A Lívia, foi retratada como a Viking que é (Loira peituda com longos cabelos e alourados), a Lala recebeu ênfase como “Irmã de Cabelo do Hurley” (adoro chamá-la assim e fiz até emoticon para este tema), com muitos caracóis em cima de sua cabeça. O resto da família também recebeu traços distintos, assim como suas características na vida real.

Para finalizar a boa ação, fizemos um mini Feng Shui no caderno dela também. Afinal, teria prova logo depois do almoço e eu sabia que ela não estudara nada. Pois bem, deixei vários “toques de amiga” como profissional da publicidade que sou. Sei que muitas vezes, a prática possui mais lipídeos que a teoria e deixei orientações básicas durante as dez matérias do seu Tilibra. Xapéu seguiu uma linha mais objetiva, deixando apenas recadinhos sem sentidos. O Pio deixou mensagens de luz e esperança. Achou que complementaria o serviço.

Foi isso. Já era 07h30min da manhã quando partimos. Fomos para a padaria tomar café da manhã e em seguida para nossos lares.

Por volta das 11 da manhã, recebi uma ligação irada e desconexa da Lavínia. Fui a única que atendeu ao seu chamado matinal. Queria saber onde ela estava. Afirmou ter levado um susto Gulliver ao acordar. Chegou a ficar sem ar e a procurar referências do local em que estava. Não sabia se tinha dormido na casa de alguém ou se estava ficando louca na presença da namorada do Grau, que lhe dava petelecos na sua testa rebarbativamente. Uma judiação! Calmamente, lhe expliquei tudo, com requintes de detalhes. Contei sobre os prótons, que agora fluíam a uma velocidade impressionante pelo seu habitat e informei que ela deveria aproveitá-los. Ainda deitada eu disse: _Um Feng Shui sem compromisso, Lala! Sua casa precisava disso! Ficou ótimo, não achou?!

Um misto de fúria e risos invadia meu ouvido direito. Acho que ela precisava naquele instante de um GPS, pois estava perdida. Não sabia onde estava e nem o que sentia. Também seria interessante que ela ingerisse quatro Neosaldinas.

Pena que não temos fotos do antes e depois. Este ato de amor teve um vasto impacto em nossas vidas.

sexta-feira, 27 de março de 2009

O Que Rola Hoje?

Um amigo me perguntou logo pela manhã, o que rola fazer nesta noite de sexta. Disse que está disposto a "tomar uma".
Como estou em horário comercial, recebi os dados como um briefing.
Segue então o brainstorm:

- Jogar o corpo em um bar com amigos.
- Jogar o corpo em um bar, sozinho. Um bar que tenha TV, de modo que ele possa revezar o olhar com o celular.
- Comprar cerveja e ficar em casa vendo a Anusha dançar para sua família. *Não sei como aquele indianos conseguem isso sem beber nada... IMpressionante!
- Ir para um posto de gasolina e beber lá mesmo, ao som das variadas músicas que os púberes escutam com volume elevado.
- Comprar a bebida e ficar em casa Twittando, informando seus amigos de suas reações a cada gole ingerido.
- Beber um bom livro e ler uma garrafa de whisky.
- Se fantasiar de Heleninha Roitman, ir para um boate e começar a dançar mambo, bebendo e procurando o Ivan.
- Ir para a Avenida João Naves, xingar os travestis e “tomar uma” na cara...

Enfim, vamos ver o que ele escolhe.

*O vídeo fica bom aos 1'50"


quinta-feira, 26 de março de 2009

Descobriremos Dia 12 de Abril


Época de Triângulo Music. Eu e o Pio (Gustavo) estávamos exaustos com os últimos preparativos do evento. Saímos por volta das 19:48 da R&B e jogamos nossos corpos no Pimenta (bar) pra dar uma quebrada. Bebemos nossas cervejinhas, ingerimos ex-vivos e por volta da meia noite fomos embora.

Exalando dentes, continuamos focados em algumas amenidades durante o percurso. O assunto estava ótimo, suave até que eu avistei bem próximo do capô do veículo, orelhas grandes e peludas, de tom cinza. O pêlo aparentava ser espesso e sujo. Foi tudo muito rápido. Processei estas informações e em seguida um baque no veículo. Eles se chocaram. Senti o carro dar uma balançada. Parecia que o Pálio do Pio havia acertado aquele corpo lateralmente. Pelo impacto, percebi que o animal era grande e pesado.

Neste mesmo instante, eu e o Pio nos olhamos com olhos arregalados. Ele perguntou pra mim se eu tinha visto o mesmo que ele viu. Respondi que sim. Para garantir, ainda detalhei a própria pergunta dele. Perguntei se era um coelho grande, dotado de força e orelhudo. Resposta afirmativa. Ele parou o carro enquanto eu já estava com a cabeça pra fora da janela tentando achar algum vestígio da batida.

O Pio deu ré no carro. Começamos a questionar rapidamente o que mais poderia ter nos acontecidos além da alternativa absurda. Buraco?! Não, não foi. Verificamos ao dar ré. Um cachorro?! Só se fosse um Dog Alemão lotado de músculos e com as orelhas geneticamente alteradas. Zero de corpo no asfalto. Ao terminar a ré, verificamos se havia algum tipo de movimento no terreno da esquina, onde abriga outdoors. Nada.

Sugeri uma volta no quarteirão. Demos, no gás, para evitar perder qualquer instante de fuga do ser não identificado. Bom, não tão “não identificado” porque tanto eu como meu amigo o identificamos como sendo um coelho. Se um policial nos pedisse para fazer um retrato falado, com certeza seria semelhante. Um enorme coelho gordo, alto para sua espécie e com pelagem grosseira. Desci do carro para ver se tinha amassado. Nada no pára-choque de plástico do Pálio. Tava meio tortinho, mas acho que já estava assim antes.

Ultra estranho. Não estávamos alcoolizados. Sempre bebemos quantidades semelhantes e não sofremos alterações mentais por isso. Também estávamos alimentados, não foi fome. Não usamos drogas, não lambemos a mesa de madeira do bar com o propósito de absorver substâncias alucinógenas do verniz. Não fizemos nada fora do normal.

Fomos para casa muito lentamente, questionando o acontecimento. Para você imaginar o que sentimos, pense em presenciar um disco voador pairando na sua frente fazendo movimentos ensandecidos e sem lógicas. Algo admirável e inacreditável. Foi o que vivemos ali naquela noite.
Sempre reflito sobre o fato, mas hoje me veio um questionamento maior. Será que atropelamos o Coelhinho da Páscoa?????? Dia 12 de abril descobriremos.

OBS: A foto é ilustrativa. A aparência do animal que vimos possuia um teor bem lúgubre.
* foto referência retirada do G1

quarta-feira, 25 de março de 2009

Herbert Viana, Faça a Barba



A mesma galerinha que saía em busca de um aperto de mão dos presidenciáveis, era a que freqüentava os shows no Uberlândia Tênis Clube. Aliás, esse lance de interagir com os famosos surgiu daí.

Antigamente,
Uberlândia era mega badalada. Sempre havia um show bacana pra gente jogar o corpo. Todos eram realizados no UTC. Ás vezes ocorria até dois shows no mesmo mês.

Nosso pique era IMpressionante. Saíamos da
escola (Museu), íamos direto para o inglês, depois para a casa dos avós da Daniela Sabbag (onde deixávamos nossos cadernos) e só então íamos para o show. No final da noite, minha mãe capturava a gente e deixava meus coleguinhas em casa.

Foi muita diversão. O primeiro show que eu fui foi o do
RPM. Esse, até minha mãe foi. Ela tinha que averiguar se rolava eu ir sozinha futuramente. Depois, vieram vários outros, como Paralamas do Sucesso, Titãs, Legião Urbana, Guilherme Arantes, Roupa Nova, Rita Lee, Camisa de Vênus, Lobão, Ira, Barão Vermelho etc... Não rolava preconceito com estilo das bandas e geralmente marcávamos presença em todos, sem compromisso.

Com o passar dos shows, começamos a querer interagir com as bandas. Teve uma vez que estávamos na aula particular de matemática da 8ª série (1988), que fazíamos com o irmão de uma amiga (Sharon). Eles moravam no centro da cidade e ficava perto do
Hotel Presidente (hotel abrigante das bandas). O show tinha sido no dia anterior à noite e pelo horário, os Paralamas já deveriam se preparar para deixar o local.

Foi quando tivemos a iniciativa de ir para lá. Ao chegarmos, havia uma boa quantidade de fãs na porta. Desanimei. Não me sentia uma tiete. Queria apenas trocar idéias com os caras, de boa e sem compromisso. A Daniela era totalmente atitude! Mandou a gente segui-la. Passamos por todos que estava na porta e ao chegar nos seguranças, ela informou que estávamos juntas e que eles estavam nos esperando. Os caras deixaram a gente entrar! Atitude e postura são tudo!

Entramos e já fomos cumprimentando o
João Fera que já estava no saguão. Começamos a conversar e logo em seguida chegou o Bi Ribeiro para se juntar ao papo. Chegaram então o Herbert e o João Barone, que achou melhor nos sentarmos na recepção. Antes disso, Herbert me deu beijinho no rosto. Lembro do arranhar de sua barba... HAHAHAHAHA, é sério! Super rolava uma ação da Mach 3 Turbo em sua face pra dar uma quebrada.

Sentamos. A Ana Paula tinha um irmão músico e sempre tinha informações sobre o assunto. Resolveu aprofundar na interação e não foi bacana. Comentou com o Herbert que fomos ao show do Legião na semana passada e que achava que o
Dado Villa Lobos não tocava bem. O Herbert, teve um espasmo facial e jogou na roda que foi ele quem o ensinou a tocar. Tive um ataque de riso interno! Perguntei amenidades do cotidiano deles. Acho que ser íntima de alguém é bem por aí... Saber detalhes sobre o cotidiano. Herbert me contou que tinha ido visitar a Rosa, filha do Arnaldo Antunes. Afirmou que ela era uma gracinha e que todos estavam muito felizes com o nascimento. Apreciei muito o fato, sempre com cara de amiga... Depois de muita prosa, acompanhamos os quatro até o ônibus, nos abraçamos calorosamente e voltamos a nossa vidinha.

Oito dias depois, estávamos nós no show dos Titãs! Descobri que eles iriam embora logo depois do show, logo, não haveria oportunidade de saguão de hotel. Melhor irmos para o ônibus tentar o contato.

Chegando lá, vimos os integrantes entrarem no veículo escoltados por seguranças. Todo mundo gritava por eles. Tinha um rebarbativo do meu lado que gritava o nome de cada um deles sem parar, em looping. Um saco!

Foi aí que me lembrei de ser íntima. Gritei: _Arnaldo, Herbert me contou da Rosa! Parabéns! Imediatamente ele abriu a janela do ônibus, esticou sua mão e me segurou com robustez! Cool! Mantive a linha íntima: _Então, o Herbert esteve aqui semana passada e me contou que esteve com vocês. Disse que a Rosa é linda! Ele respondeu: _Ah, é?! _Os meninos estiveram aqui também?! _Não sabia que viriam. _Nossa, Herbert levou um presentinho lindo para ela. _Ela é linda mesmo, você precisa vê-la. Pegando o gancho, Ana Paula fez alguns questionamentos musicais e o resto das meninas fizeram apenas o contato manual. Ele se despediu de nós e foram.

O melhor foi a reação do pessoal gritante que tentava fagocitar o ônibus. Todos se viraram para mim, com rostos questionadores "_Quem é essa menina"?!

Pena que não tem mais eventos como esses com tanta freqüência como antes... Lamentável. Beijo a todos das bandas, lembrança respeitosa aos que já morreram e um beijo especial para o Herbert, Arnaldo e Rosa! Saudaaaaaaaaadeeeeeeeeeee!

terça-feira, 24 de março de 2009

Ternura de Fome

Olha que ternura esse VT holandês de bolacha (pseudo Toda Hora).
A fome é super bonitinha! O melhor é ela pescando no aquário hahahahahaha.



* Achei no blog Bombou na Web: http://colunas.epoca.globo.com/bombounaweb/

segunda-feira, 23 de março de 2009

Nerd Night


Foi um sucesso a primeira Nerd Night.
Realizada na casa do querido Henrique Damião, contou com a presença de vários ícones “geeks” da região do Triângulo Mineiro.


Além do Rock Band 2 revelar várias estrelas da música, houve ainda debates sobre tecnologia e publicidade.

No camarote suspenso do evento, o Espaço Pônei foi a centelha para vários assuntos abordados. Os mais envolventes foram casos sobre o Japão e acontecimentos em uma centenária fazenda do município Prata. Todos se espantaram com as peculiaridades dos fatos.

Já na Área Gourmet, a Itália foi escolhida como tema da noite e não faltaram deliciosas pizzas, alimento preferido dos geeks. A bebida predominante foi o Whisky e foi ele que ajudou os convidados a enfrentarem o desafio dos palcos até a chegada do Crepúsculo matutino.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Caça Fantasmas

Minha atual gripe me fez lembrar de um acontecimento.
Uma vez, estavam pintando meu lar e eu gripei. Para não piorar minha situação, fui dormir na casa de uma amiga, a Rúbia. Super feliz! Ao sairmos dos nossos trabalhos, passamos na locadora, compramos algumas guloseimas e fomos para o lar.

A Rúbia tinha mania de botar um colchão no chão e ficar ali jogada assistindo tv. Acabou pegando no sono. Tentei acordá-la para que ela fosse para seu quarto, mas sem sucesso. Plim. Ao terminar o filme, me levantei e fui para a cama.

Já estava bem melhor da gripe e não tinha mais febre. Dormi tranquilamente, sem aquele incomodo gripal. De madrugada, acordo com alguém levantando meu edredom. Senti aquele friozinho entrando pelas minhas costas. Senti também o colchão se abaixando bem pertinho de meu corpo. Sabe quando alguém deita ao seu lado e você dá aquela escorregadinha corporal?! Daí comecei a estranhar. Rapidamente passou várias possibilidades na minha mente. Por quê a Rúbia estaria jogando seu corpo aqui, na minha cama?! Ela tem a cama dela... Ela também adora dormir no colchão da sala... Que estranho... Foi quanto tentei me virar e não consegui. Tentei novamente e eu estava travada, imóvel. Tentei falar e o som não saia. Fiquei tentando por algum tempo até conseguir me mexer. Virei para o lado e não tinha nada na cama. Levantei, fui na sala e minha amiga estava quietinha, apagada. Andei pelo apartamento inteiro em busca de algo que não sei o que era e nada.

Voltei para a cama. Desta vez, me certifiquei de que o edredom estaria preso embaixo do meu corpo. Me envelopei nele. Queria ver acontecer o mesmo novamente. Também fiquei acordada. Já tinha perdido o sono. Pouco tempo se passou quando aconteceu novamente a provocação. Algo retira com dificuldade o edredom debaixo do meu corpo. Sinto o friozinho entrando novamente. Não conseguia me mover. Tentei gritar e zero de som. Fiquei mega irritada! Com muita dificuldade, consegui mover minha cabeça um pouquinho, mas só tinha a visão do teto e da parede que estava na minha frente. Novamente, demorou um pouco até que eu voltasse ao normal. Saltei da cama e averigüei o apartamento novamente. Eu estava tão brava que não conseguia pensar direito. Eu sabia que deveria ser um espírito, um fantasma só que eu agia como se fosse alguém vivo, tentando semear a discórdia comigo.

Irritadíssima, fiz todo o procedimento de me auto envelopar. Fiquei ali, esperando o ser se manifestar. Quando ele pseudo apareceu, eu comecei a insultá-lo mentalmente. Niiiiiiiiih!!! Lembro que frisei bastante o fato dele ser covarde, de precisar me imobilizar e de não falar nada para mim. Que ele não tinha coragem de me enfrentar.

Na hora, tudo voltou ao normal. Eu estava uma Ogra! Mega irritada. Quando a força que agia sobre meu corpo se foi, eu quase parei no teto pela força que eu estava fazendo para me soltar. Já era quase 6 da manhã. Fiquei esperando amanhecer. Meu humor tinha retornado. A musiquinha do filme Caça Fantasmas não saía da minha mente. Fiquei pensando no filme. Imaginando eu trabalhando com eles. Nosso carro seria um Fiat Doblò... Pensei na decoração do nosso escritório... Fiquei imaginando nosso material de comunicação... Já estava me divertindo.

Quando a Rúbia acordou, lhe contei o que havia acontecido. Não acreditou em mim. Disse que foi a febre. Não tive febre! Plim. Ela é católica e tem medo destas coisas. Contei então para meus amigos espíritas. Me deram bronca por eu ter desafiado o ser. Mas também me ensinaram a rezar e a pedir por eles quando a entidade manifestasse.

Depois desta noite, um tempo depois, aconteceu novamente. Eu já estava no meu lar. Fiz o que me ensinaram. Também não fiquei irritada. Era como se um pernilongo estivesse por ali. Rezei mentalmente, não tentei lutar contra e voltei a dormir sem dar importância ao fato. Deu certo. Nunca mais passei por isso. Espero nunca mais brigar com espíritos.


quinta-feira, 19 de março de 2009

Patinho Xampu

Quando este VT (Mastercard - Crianças) estava sendo veiculando, eu era viciada nele! Cantava o dia inteiro e errado. Aliás, eu só cantava uma parte e do meu jeito quer era "Patinho Xampu". Com o tempo, fomos decorando a letra e no final, em qualquer bar em que estivéssemos, era um show de interpretação. Se não me engano, a conta era da MacCann Erickson na época. X... Se alguém se lembrar.... Os créditos vão para o redator que criou esta letra tão ternura!

Mochila, lancheira, uniforme, calcinha
Um pé de cada meia, agasalho xampu
Sabonete, patinho, banheiro, espuma
Cabelo, talquinho, a toalha
Roupão, roupãozinho, pijama pantufa
Abra a boca e fecha os olhos
Outra colherada
Historinha, um beijo, coberta bons sonhos
Ssssssssssssh!

quarta-feira, 18 de março de 2009

1989 - Eleições para Presidente



O assunto sobre política começou num almoço de quarta feira, sem compromisso.
Corrigindo o post anterior, Pedro Ivo se lembrou da candidatura do Silvio Santos para presidente e eu, das peraltagens que realizei na primeira campanha para presidente.

Minha turma de infância era composta por Daniela, Ana Carolina, Mariana, Leonardo, Ana Paula, Cristiano, Clarissa, Fernanda e eu. Todos nós, com menos de 16 anos, não podíamos votar ainda. Resolvemos então a fazer um debate na nossa escola (conhecida como Museu), para orientar nossos coleguinhas mais velhos, que aparentemente não se interessavam tanto por política como a gente. Pegamos um representante de cada partido aqui de Uberlândia e fizemos um debate super bacana. Foi engraçado também porque viramos celebridades, com entrevistas para rádios e TV.

Depois disso, resolvemos cometer peripécias eleitorais. O desafio era conseguir apertar mais mãos de candidatos possíveis para vencer a brincadeira.

Lembro que o Ronaldo Caiado fez uma cavalgada com a UDR Jovem, pelo centro da cidade. A Mariana era da UDR Jovem, então nós tivemos acesso ao aperto de mão do Caiado.

O pai da Daniela Sabbag era chegado do Afif Domingos. Fomos todos para a pista do aeroporto esperá-lo e mais uma vez, fomos vitoriosos com um aperto de mão. Esse era o meu preferido e rolou abraço afetuoso também!

O comício do Lula, não me lembro bem onde foi, mas eu e a Ana Paula (ela era PT vermelha), conseguimos chegar ao palanque e apertar sua mão. Com o Brizola e o Maluf foi a mesma coisa. Lembro que ambos fizeram comício na Praça Tubal Vilela.

Teve ainda o Enéas, Ulysses Guimarães, Gabeira e o Aureliano Chaves. Estes não jogaram seus corpos por aqui.

O mais interessante foi a recusa geral da turma toda com relação ao comício do Collor. Cada um tinha seu político preferido, mas a unanimidade de repulsa era o Collor. Talvez por isso nunca brigamos. Acredito que todos nós tínhamos consciência e respeito uns pelos outros e, além disso, o fato de saber quem não o queríamos como governante. Que engraçado... O Collor nos unia...

Agora, falando como profissional, esta época também foi a explosão do marketing político! Foi fantástico tudo o que fizeram. VTs lindíssimos com vasto apelo emocional, Jingles interessantes, materiais impressos impecáveis e o gesto da mãozinha do Afif que adorava fazer “Juntos chegaremos lá”.

*Matéria sobre jingles aqui.



terça-feira, 17 de março de 2009

É o 26!

Falando sobre política, minha amiga Bebê Lud se lembrou de quando o Silvio Santos foi candidato a presidente. Eu não me lembrava disso. Se você também não se lembrava, olha o vídeo abaixo:

segunda-feira, 16 de março de 2009

Cuidados ao Ajudar um Idoso


Numa bela tarde de sábado, eu e uma amiga resolvemos tomar um chopinho sem compromisso. Ela passou no meu lar para me capturar e fomos felizes rumo ao bar. Na manobra de estacionamento, eu olho para o lado e vejo uma senhorinha bem idosa, procurando algo no chão. Ela estava ali, paradinha tentando enxergar algo. Criei várias possibilidades...

Talvez fosse uma moedinha de dez centavos. A senhorinha estava indo ao Mercado Municipal comprar café. O dinheiro dela estava trocado e de repente ela percebe que caiu uma moeda no chão. Se não a encontrasse, teria que voltar para sua casa para buscar outros dez centavos. Este café lhe custaria muito caro a partir deste instante, pois seu corpo cansado e lento seria abatido pelo desânimo de refazer todo o percurso embaixo daquele sol impiedoso que lhe castigava com raios vigorosos.

Talvez ela estivesse indo ao médico. Um ortopedista. Isso! Ela estaria indo ao ortopedista ver aquela dor na perna que mal lhe permitia apoiar o pé direito no chão. Por isso ela fazia uso de uma bengala. Só que a visita ao médico estava comprometida, visto que havia perdido o papel com o endereço do médico. Cruel a situação. Aquela senhora ali, solitária, em busca de cuidados clínicos, sendo prisioneira de um pedaço de papel que havia sido levado por rajada de vento atroz.

Talvez, ela estaria procurando seus óculos. É! Eles estavam gastos pelo tempo, bambos e caíram de seu rosto com vasta facilidade. Ela precisava encontrá-los, mas seus 9 graus de miopia nos dois olhos e a catarata no olho esquerdo não lhe facilitariam a tarefa.

Meu coraçãozinho estava com alopécia! Pensando em tudo isso, eu praticamente saltei do carro para auxiliar aquela idosa. Já me posicionei ao seu lado e perguntei o que ela havia perdido, que eu estava ali para procurar o que quer que fosse. Com muita dificuldade, ela gira seu pescoço lentamente até atingir o mesmo horizonte dos meus olhos. Fitou-me por alguns segundos e continuou seu andar de jaboti. Minhas desculpas ficaram no ar e nem sei se ela quis ouvi-las.

BUCÉFALO! QUE VERGONHA! Aquela senhora não estava procurando nada! Ela era corcunda e nada mais! Eu não sabia onde enfiar a cara de tanta vergonha. Meu rosto estava rubro. Eu sentia o calor interno subindo por minhas veias que conduziam o sangue ao meu rosto e que o fazia formigar. Fiquei ali, imóvel por vários segundos. Estava tentando me recuperar antes de olhar para minha amiga.

Melissa estava ali, tendo um ataque de risos. Esmurrava o volante do carro e balançava a cabeça. Lágrimas também saíam de seus olhos quando eu conseguia visualizar sua face que também estava vermelha.

Ao ver a cena, minha sobrancelha esquerda se arqueou e eu voltei ao meu normal. Fiquei ranzinzinha e fui tirar satisfação com ela. Pelo menos tive boa intenção. Foi engraçado! Rimos horrores apesar da vergonha que passei. Ótimo caso para começar uma tarde na choperia.

sexta-feira, 13 de março de 2009


Dia 11 de março entrou no ar o novo blog de notícias, O youPode.
Totalmente participativo, ele recebe notícias, fotos e vídeos e publica a matéria que você mesmo escreveu. Um jornal que realmente é do leitor. Aliás, já tenho uma matéria publicada! O que mais gostei nele é que é super objetivo e dinâmico. Conheça mais sobre o blog, vale a pena.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Pôneis Personagens

Olha que feliz as fotos que saíram no G1 hoje. Muito divertido! O Chewbacca é o melhor hahahahahaha ultra felpudo!

*Enviado pelo amigo Daniel Keiniti - O Mestre das Carpas

Arians Saltitantes

Antes de ontem a noite, ao me despedir de uma amiga (Bebê Lud) no msn, semeei a discórdia e mandei ela sonhar com os carneirinhos do Naldecon. Entenda porque. Adoro este VT!!!! Arian Saltitantes! Ah, o site também é muito ternura, jogue os olhos lá depois.



*Créditos para a agência Giovanni

quarta-feira, 11 de março de 2009

Dia de Karla Saba

Salve o dia 11 de março! Dia de Karla Saba!
Quando a conheci, eu a chamava de Massey (Ferguson) por ela usar um topete planejado com requintes de um fazendeiro. Calma, não era feio, era apenas preciso, alto e me lembrava um arado. Pertencia a moda da época.

Adorava jogar meu corpo na casa de seus pais. Filha de libaneses, sempre me recebia com muita alegria e alimentos saborosos. Como se come bem naquela casa! O IMpressionante é o metabolismo desta turquinha, que se alimenta ensandecidamente com Chapéus de Napoleão, coxinha e todos as iguarias libanesas produzidas em seu lar, sem engordar nada.

A Karla mia. Sempre que quer alguma coisa, ela chega miante em busca de conquistas. Sempre vence. "Turca vigarista".

Apaixonada pelo Latino e pelo Fábio Jr., Karla é dona de um gosto muito excêntrico. Chego a ter medo dos absurdos que diz constantemente e nunca deixa de ser surpreendente. Aliás, tudo que é estranho ou vileno eu falo que a ela adora, tanto que inventei uma vez que ela gostava do Benito di Paula e acreditei até hoje nisso. HAHAHAHA Acredito nas minhas próprias semeadas!
Ela tem um humor incrível, com tiradas ótimas. Sinto um orgulho incrível dela! Adoro conviver com essa figura. Rio horrores quando ela imita a Haidée (creptomaníaca da novela América que roubava coisas sofisticadas, tipo uma echarpe por exemplo). Não é poSILVIO! Ela é boba deMARCIA!!! E vamos NELSON porque não vou lembrar de tudo de BONNER que ela inventa agora. Teve uma vez que passamos o dia conversando assim, inserindo nomes de pessoas nas frases. Lógico, inventou muito mais que eu.

Uma das qualidades dessa guria é ela torcer para o Palmeiras! O melhor era assistir jogos na casa de seus pais. Eu sempre fui mais quietinha. Assistia calada, resmungava algo raramente. Ela não! Ela é expansiva! Chegava a lançar objetos contra a TV. Um perigo.

Seu primeiro veículo foi um Fiat Mille grafite. Batizamos de Márcio como homenagem ao nosso professor de geografia. Altas aventuras nesse Márcio... Antes disso, utilizava o carro de sua mãe e até o do avô para suas peripécias. Levou um coqueiro embora em uma de suas peraltagens. Eu não estava junto no dia, mas vi o estrago ao passar pelo local depois. Karla é assim... Mandou a planta sair da frente, não obedeceu, passou por cima.

Inteligentíssima, Karla é uma ótima bióloga. Morou fora do país um tempo, o que me deixou órfã de risos. É engraçado porque nunca a vi pegando em sapos ou mexendo na terra quando era mais nova. Talvez eu é que tenha perdido esses momentos "Protex" na vida dela.
Também é uma ótima negociante e atualmente trabalha com seu pai na Turislândia. Bastante versátil essa libanesa!

Ah, apesar de louca e excêntrica, Karla se casou e tem duas filhas. A primogênita segue os passos da mãe e já está bastante aprimorada. Isadora tem personalidade forte e é muito mais ensandecida que a mãe. Acreditamos ser a líder do Hamas. Já a Rafaela ainda é bem pequena e não consegui achar quais traços da mãe que ela carrega. Deve liderar o Hesbolah em breve.

Karla, felicitações natalícias! Muitos prótons para você! Amo-te!


terça-feira, 10 de março de 2009

Tenho medo do Salsichão

O que leva uma pessoa a comer qualquer coisa na rua?! Descobri que o brasileiro tem uma saúde ótima! Mega resistência! Tive esta certeza no carnaval, vendo pessoas próximas ingerindo salsichões e outros alimentos sinistros pela rua. Já tinha visto o fato ocorrer em feiras agropecuárias, na porta de shows, estádios de futebol, mas não tinha acontecido perto de mim.

A criatura tem que ter muitos anticorpos para enfrentar um alimento que não sabe de onde veio. Creio que possa ser penitência. Do tipo: O cara urinou o carnaval inteiro em vias públicas. Daí, promete a Deus que por este pecado, ele vai comer salsichões todos os sábados, até a Páscoa, sempre na praia e em porta de casas noturnas.

Outra hipótese é a do ser humano estar alcoolizado. Bebeu o dia todo, várias latinhas. No final de uma delas, avista um ambulante com um isopor e uma churrasqueirinha parados na esquina. Ele vai lá para comprar mais cerveja e aproveita para comprar um desses alimentos duvidosos.

Ainda tem a possibilidade de ser promessa! A pessoa se sujeita a comer qualquer coisa na rua durante 3 meses se seu time for campeão em algum campeonato qualquer. Ainda pede para colocar maionese! Que medo!!!!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Não era o Xapéu no "O Globo"


Carnaval no Rio! Rolou tentativa de interagir com a Sapucaí, fomos ao Carioca da Gema na Lapa, muita praia, botecos tradicionais e a participação no bloco Simpatia é Quase Amor, que é um tradicional bloco carnavalesco que existe desde 1985 em Ipanema.

Todos devem ter visto as diversas
matérias sobre homens urinando pelas ruas do Rio em jornais, sites e tv. Realmente complicada esta situação. Não existe estrutura suficiente para abrigar tanta urina assim. É muita bebida consumida e como os blocos andam pelos bairros, banheiros químicos não vão sambando atrás para acompanhar o percurso da festa. Sem falar que são poucos pelo número de pessoas que vão para as ruas brincar carnaval. Eu por exemplo, passei o dia na praia interagindo com a vodka e quando o bloco passou eu me joguei nele. Ainda bem que eu não tinha consumido cerveja que é diurético! Já estava com vontade de fazer um xixizinho, mas segurei porque não tinha onde executar a ação. Os banheiros estavam longe de mim, sem falar que eu estava no meio da multidão e que perderia de meus amigos se tentasse algo.

Para os meninos tudo é mais fácil. Porém, ilícito. É crime de ato obsceno urinar em vias públicas. Mas plim! Urinavam horrores em árvores, muros e postes! IMpressionante!

Nosso ponto de encontro durante o dia era na barraca Celebridades no Posto 9. Celebridades mesmo, pois estávamos lá "pegando um tom" e "ficando dOUrados" quando chegou um amigo nosso contando que o Xapéu estava no "
O Globo". Que tinha uma foto enorme de 3 homens urinando no muro durante o bloco e que o cara do centro era ele, todo peralta olhando para o lado.

Ficamos chocados! Bucéfalo! Que vergonha! Não cheguei a ver o jornal. Tentei achar na internet depois e nada também. Ficou esta decepção na minha mente. Registrar este ato sórdido em um dos melhores jornais do país é muito pra mim... Mas ontem esse "
Fazioli" saiu de meus ombros. Xapéu foi ao meu lar e me contou que era outro ser humano na foto. Que realmente o cara se parecia muito com ele, mas que não tinha a tatuagem do Astro Rei na perna! Alah!!!
*OBS: Não tem o Xapéu nas fotos acima... Ele sempre estava interagindo com os muros na hora das fotos...


sábado, 7 de março de 2009

Agora é Clip: O Jardineiro é Jesus e as Árveres Somos Nozes

Depois de descobrir que Jesus é o jardineiro, minha sala na R&B nunca mais foi a mesma. Tudo que fazemos em equipe, é para nozes.

Enviado pelo Zelito, agora um clip onde aprendi várias coisas.
Aprendi não posso vê-lo, mas que posso sentí-lo.
Que devo pedir perdão a quem eu feri.
Tenho que deixar meu espírito flutuar até o jardim mais belo que eu possa imaginar.
Tenho que deixar que ele me purifique, corte meus galhos secos e minhas folhas murchas e que me regue para que eu possa renascer com o coração cheio de amor para dar.
Que neste jardim, tem uma cachoeira que é Deus e que Jesus (além de jardineiro) é a água que jorra para lavar as ferrugens da nossa alma.
Sim, digo amém 3 vezes!!!

sexta-feira, 6 de março de 2009

O Gato Branco


Há um tempo atrás, acontecimentos estranhos rodeavam o meu lar. Ataques e aparições sinistras abordavam nosso bairro, instaurando o pânico entre os moradores. Era O Gato Branco.

Moro a duas quadras da agência em que trabalho e claro, me desloco via expresso tênis para o mesmo. Sou obrigada a acordar quase às oito da manhã, a almoçar em casa e dormir (com pijaminha em seguida), retornar ao trampo sem pressa e no final do dia, ter o céu rosado como companhia no retorno para minha moradia. Estou dando ênfase nestes detalhes para semear a discórdia com você que está lendo e que provavelmente não mora tão perto do trabalho quanto eu. Momento coração peludo do post.

Voltando, um dia cheguei em casa e minha mãe estava preocupadíssima comigo, me esperando no portão. _Você viu O Gato Branco????
_Que gato branco, mãe?! _Ah, tem um gato branco enorme por aqui atacando pessoas, mexendo nos lixos, invadindo as casas.... _QUE??? Que isso mãe?! Atacando pessoas?? _É.... Ele pula nas pessoas e as arranha inteirinhas....

Bom, não segurei e ri horrores!!! Minha mãe achou ruim... Que eu ia ver o que era bom na hora em que eu o encontrasse ao voltar do trabalho. Me pediu para perguntar sobre ele para minha tia. Minha tia veio com o mesmo papo sobre o perigoso Gato Branco. Ri horrores novamente. Perguntei se as duas já o tinham visto, quem lhes contara o fato (se alguém que existe ou se era a irmã da cunhada da vizinha), se elas tinham alguma prova palpável para estarem acreditando piamente no caso. Eu estava adorando aquela lenda urbana que elas arrumaram. Todos os dias eu semeava com elas e perguntava se o monstro felino gigante havia aparecido para tomar um café e sujar a casa com lixo. HAHAHAHAHAHA IMpressionante!

Uma tarde, ao chegar, minha mãe me abordou apavorada, contando que a vizinha tinha ficado cara a cara com o Gato Branco na cozinha e que ele pulou nela, arranhou e fugiu, mas que não deu tempo dele fazer nada na casa. Que agora eu tinha que acreditar. HAHAHAHAHAHA Como que não ri imaginando a cena?! Praticamente o ataque do "Killer Bunny" do Monty Python. Perguntei se o gato deixou marcas na senhora, se minha mãe tinha pelo menos visto ele saindo da casa da mulher, mas as respostas foram negativas... Enfim, depois deste último ataque, nunca mais se teve notícias do Gato Branco. Mas ele mora aqui óh! No meu coraçãozinho e sempre me faz rir quando lembro de suas peripécias. Achei dois vídeos sobre ataques felinos. Não são brancos, mas...



quinta-feira, 5 de março de 2009

Semeada com Wii

Amo-te Wii... Mas amo-te mais ainda semeadas criativas! Segue o novo jogo: Wii Breakfast!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Que tipo de xampu as freiras usam?


Ontem estava interagindo com minha amiga e consultora da Natura, Lucila, quando ela me deu a notícia de que o xampu de verão que eu havia solicitado havia saído de linha. De boa. Questionei sobre as possibilidades e aromas disponíveis e optei por um qualquer, me resguardando apenas de que o cheiro não seria algo enjoativo. Alah me deu um cabelo bom! Obrigada!
Parei e pensei agora, e a freiras?! Que tipo de xampu utilizam? Será que fazem questão de um aroma bacana ou isso seria vaidade ou outro pecado qualquer? Será que chegam ao ponto de usar sabonete ou sabão de côco? Creio que não. Imaginei uma senhora com um cabelo crespo... De um tipo amigo dos elétrons, secos e cheios de energia... Estilo “horas de uma pessoa sentada em cadeira de plástico em dia ensolarado por mais de 28 minutos”... Ficaria um “purungo” no teto do hábito. Um verdadeiro quebra molas craniano ou se preferir, um pseudo bobs. Consegue visualizar?
Por isso, acho provável que as nobres senhoras tenham uma certa vaidade para evitar um desnível inadequado no topo de suas cabeças. Será que rola um anti-frizz?!

terça-feira, 3 de março de 2009

BlogBlogs.Com.Br

Pescotapa para Damião e Pedro Henrique


Ok, amado Pônei empreendedor! Realmente este vídeo tem uma "vibe" Espaço Pônei. Já o conhecia, mas tô achando super "Profecia Celestina" isso tudo! Petrenrique a dias fala do pescotapa na minha orelha esquerda e agora você me envia o vídeo com ha ha has intensos... Melhor postá-lo... É o destino... Não devo fugir dele e aceito que não é coincidência!
Pôneis, amo-tes! Com vocês Pescotapa:




*Vídeo enviado por Henrique Damião
** Reparem o horário da postagem.... Alguém se lembra de um filme que acontecia algo sinistro sempre às 3:33? A pessoa sempre acordava neste horário. Ah! Mais um momento Profecia Celestina... Questionei sobre isso duas vezes semana passada...

segunda-feira, 2 de março de 2009

Sobre Vingança


No início da minha vida acadêmica, antes do pré escolar, fui obrigada a enfrentar um drama que muitas crianças vivenciam até hoje. Passava minhas tardes pintando com tinta guaches, colorindo com giz de cera, lanchando e dormindo logo em seguida. A parte em que era obrigada a dormir, eu odiava. Sempre fui agitada e era um martírio para mim essa tarefa. Para não levar bronca da professora (esta, adorava a tarefa soneca e sempre dava exemplo para os alunos), eu também me deitava e fechava os olhinhos, louca para que o tempo passasse rápido.

O que eu não podia imaginar é que seria atacada. Sorrateiramente, um menino toupeira se aproximou de mim e me mordeu. Eu o empurrei e fugi para o lado oeste da sala. Todos continuavam dormindo e não quis ser rebarbativa acordando a professora para reclamar da criatura. O agressor se chamava Luiz Cláudio. Era pequeno, do meu tamanho, tinha cabelo crespo raspadinho e dentes de um rato toupeira pelado. Aliás, ele era feio e ultra semelhante com este animal.

Os ataques se tornaram constantes e eu já não era tão educada (ou idiota) para esperar a professora acordar. Eu o delatava imediatamente. O problema era que a ensinante era cotó. Não fazia nada para acabar com os ataques do rato toupeira a não ser falar para o menino parar de me morder que era feio. Feio era o comportamento dela enquanto professora. O resultado foi que eu abandonei as aulas. Não agregava mesmo. Eu ia para a escolinha para ser obrigada a desenhar, comer e dormir. Isso eu poderia fazer em casa e ainda por cima com total segurança e sem obrigações.

Os anos se passaram e eu já estava na oitava série. Eu tinha uma ótima turma, com muitos amigos e era querida por todos! Adora ir para a escola. Aprendia e me divertia. Um belo dia, quem entra na sala?! Um menino pequeno, bem menor que eu, cabelos crespos e rapadinhos, com dentes de um rato toupeira. Sim, era o agressor. Não tinha como errar, ele continuava exatamente como era no passado. Sentou-se na frente de um amigo meu. Eu me sentava no fundão, fazia parte da liderança da sala. Calma, éramos uma liderança feliz, adorados por todos.

Parei na frente do piazinho e o fitei de forma inibidora. Perguntei se ele se lembrava de mim. Ele, todo sem graça e sem coragem de me olhar nos olhos, afirmou que não. Ordenei a criatura a me olhar nos olhos. Se ele não sabia quem eu era, eu ia contar para ele. Se ele não se lembrasse, pra mim plim, eu me lembrava e estava adorando vê-lo ali, tão frágil como eu fui um dia e sem falar que não houve evolução para ele. Contei que ele me mordia covardemente quando éramos crianças. Meus amigos ficaram revoltados! Os mais irritados, me perguntaram se eu queria que eles fizessem algo com ele, tipo, um corretivo. Minha resposta foi positiva. Quero que vocês aluguem bastante este rato. Façam brincadeirinhas idiotas, tirem sarro dele, e dêem aqueles tapas e outros tipos de agressões que moleques adoram. Meu desejo foi uma ordem. Tudo foi feito ali, no intervalo da aula de matemática, na minha frente! Os tapas seguiram o ritmo da aula, múltiplos. Nada grave, eram os atuais “pedala” pro garoto ficar esperto Sei que ele ficou muito envergonhado, isso conta mais que os tapas na nuca. A sessão vingança durou o tempo necessário. Me sentia líder de uma gangue. Ordenei que meus campangas parassem o massacre ao escutar um pedido de desculpa. Fui cruel, disse que não estava escutando e o mandei falar mais alto. _DESCULPA POR TER SIDO MAU!

Ótimo! Agradeci a todos os amigos e falei que agora eu iria apenas engrupir o rato toupeira. Já me sentia vingada. O episódio foi doido para a reflexão sobre a vingança. Não corri atrás dela, mas a oportunidade de vingar sentou-se a três carteiras à frente. O menino não sofreu nada que não sofreria ali com os coleguinhas dele. Aquilo que ele passou, todos os meninos passam por qualquer coisa, seja por torcer por outro time ou por falar alguma idiotice na frente da turma. Só que aquele momento foi meu. Estava curada do trauma de infância. Estava curada da fragilidade e da omissão que me atacou tão jovem. Alah!